O processo de contratação é uma prática rotineira efetuada pelas mais diversas empresas. No entanto, ele é muitas vezes negligenciado e termina por gerar custos altos e prejuízos às finanças, especialmente em companhias jovens e de pequeno porte. 

Assim, esse artigo foi elaborado, em especial, para que empresas de todos os segmentos tornem o processo de contratação mais eficiente e menos custoso, o que implica maior atenção voltada a setores estratégicos, como o de Recursos Humanos. 

O que é o processo de contratação

Quando surgem novas vagas na empresa, funcionários antigos se aposentam, deixam seus cargos, bem como quando filiais são abertas ou a companhia expande sua atuação é preciso iniciar o processo de contratação para que as posições vagas sejam devidamente ocupadas.

Esse processo é também chamado de admissão e, em geral, depende do cumprimento de algumas etapas para ser realizado. Aqui, é importante salientar que o planejamento de tais etapas é indispensável para que os custos a elas relacionados diminuam. 

Ademais, é fundamental pontuar que um processo de contratação bem feito é essencial para os negócios, pois é responsável por suprir as necessidades de capital humano das empresas: um dos fatores mais importantes para o desempenho positivo das ações realizadas por elas. 

Etapas do processo de contratação

Cada empresa costuma desenvolver seu processo de contratação próprio. Contudo, em linhas gerais, ele é integrado por três etapas: recrutamento, seleção e contratação. Vale a pena olhar cada uma delas mais de perto para compreender suas peculiaridades:

        1. Recrutamento 

O recrutamento pode ser entendido como o processo de identificar bons profissionais para ocupar cargos dentro de uma determinada empresa. É interessante notar que não é necessário existir alguma vaga em aberto para que ele seja realizado. 

O motivo é que as empresas deixam em stand by profissionais com perfil compatível com sua cultura empresarial para que, ao surgir uma vaga, ela seja preenchida rapidamente e por pessoas realmente capacitadas. 

A vantagem em fazer isso de maneira contínua é tornar o processo de contratação mais ágil e evitar que bons profissionais vão trabalhar na concorrência. Porém, o recrutamento também tem de ser realizado quando as vagas já estão abertas e aguardando serem preenchidas; 

        2. Seleção 

Depois de abrir as vagas, é primordial selecionar os candidatos. Quanto mais geral e menos especializado for o cargo, mais candidatos aparecerão. Isso porque o nível de escolaridade dos brasileiros não é alto. De acordo com o MEC, menos de 20% da população tem formação superior. Então, cargos operacionais são sempre os mais procurados. 

A etapa de seleção pode ser cumprida de diferentes formas para que o perfil dos candidatos seja analisado: leitura e seleção dos currículos compatíveis, entrevistas, dinâmicas em grupo, testes, provas (orais e escritas), gincanas, tarefas (como criação de um projeto), dentre outras; 

        3. Contratação 

Escolhido o candidato que ocupará a vaga, é hora de realizar a contratação, que inclui a solicitação de documentos, cadastro nos órgãos governamentais de Previdência Social, realização de exames admissionais e treinamentos, inclusive o onboarding.

Custos e ações para diminuí-los 

O processo de contratação é oneroso em suas diferentes etapas. Entretanto, é possível adotar medidas para que ele seja mais acessível à empresa sem, contudo, prejudicar o futuro trabalhador: 

  • Realizar o recrutamento contínuo é essencial para reduzir custos relativos ao processo de contratação. Por isso, se a empresa tem um site, criar a opção “trabalhe conosco” é uma ótima ideia para receber currículos e analisar os perfis para quando surgirem as vagas; 
  • Se as vagas estão abertas, é essencial descrevê-las de maneira detalhada para “não perder tempo” analisando candidaturas e fazendo entrevistas com profissionais que não têm o perfil adequado. Assim, deixe claro os requisitos para preenchê-la; 
  • Durante a seleção, muitas ações podem ser feitas online, o que reduz custos e não mobiliza tantos profissionais do RH de uma só vez. Ademais, é imprescindível ter um cronograma claro para que o processo de contratação não dure mais do que o necessário; 
  • Devido aos encargos sociais que devem ser assumidos quando de uma contratação, muitas empresas têm optado por contratar PJ, o que demanda alguns cuidados, pois a “pejotização”, isto é, a prática de contratar apenas PJ para reduzir custos, é criminosa. O PJ também possui direitos, como não ter horário fixo, trabalhar para outros empregadores e não ser subordinado a todas as regras da empresa; 

Ao planejar as ações com cuidado, todos ganham: a empresa que evita gastos desnecessários, os funcionários que não são mobilizados à toa e os candidatos, que concorrerão a vagas com as quais têm afinidade. 

Vale pontuar que não raramente, muitos profissionais que a empresa precisa, ela já os tem. O recrutamento interno também é uma ótima solução, visto que permite que colaboradores com alto potencial sejam remanejados e melhor aproveitados pela companhia, além de motivá-los, claro.

Por fim, após o processo de contratação, uma boa opção para que sua empresa otimize tempo nos processos operacionais de cadastramento desses novos colaboradores, é o Onboarding exclusivo da Benefício Fácil, com ele o RH economiza tempo, desburocratizando e tornando mais fácil e ágil os processos de adesão aos benefícios que serão ofertados pela empresa ao colaborador,  além de eliminar gastos desnecessários com a compra de benefícios incorretos.